Feira do livro 2013 – take 2

Segunda e última incursão na feira do livro de Lisboa deste ano… resultado: menos 25 € na conta bancária, que vou assumir como a minha prenda de anos antecipada, e mais 4 livros nas minhas estantes :p

Primeira compra, um livro de receitas. Adoro livros de receitas, apesar de nunca as pôr em prática, mas evito comprá-los por três razões: ingredientes impossíveis de encontrar em Portugal, dificuldade das receitas ou receitas que são mais do mesmo (please… não preciso propriamente de um livro para aprender a fazer salada de atum!!!). O preço acaba por pesar também (na internet as receitas são de borla…) mas hoje rendi-me e comprei o meu primeiro livro de receitas – custou 5 €, tem pinta e várias receitas originais para refeições rápidas. Apesar de ser australiano, reconheci a maioria dos ingredientes e acho que vou mesmo testar algumas, por exemplo, os hambúrgueres de salmão que têm um aspecto fantástico :p Havia mais da mesma colecção e tive vontade de trazer todos (um deles tinha várias receitas só com 4 ingredientes!!) mas controlei-me…

A segunda aquisição foi o “Walden” de Henry David Thoreau, um livro que andava para comprar ao tempo e consegui ficar com ele por menos de 10 €. Uma coisa curiosa, quando comprei este livro, reparei que todos os anos compro sempre pelo menos um livro em duas editorias, a Antígona e a Relógio d’Água. Definitivamente umas das minhas preferidas com livros de grande qualidade a baixo preço. O layout das capas e da própria apresentação do texto bem como a textura do papel são bastante gradáveis, o que só soma pontos para a minha escolha…

O terceiro livro foi na Relógio d’Água, claro, e foi o meu achado deste ano. É o livro “Fluir” de Mihaly Csikszentmihalyi. Para além da capa ser uma pintura de uma das minhas pintoras preferidas (O’keeffe) o livro trata sobre um tema muito interessante: a felicidade. E ao contrário de ser um livro de auto-ajuda, esta obra resume várias décadas de investigação científica por parte da autora sobre o tema da felicidade, escrito numa linguagem acessível ao publico em geral. Estou mesmo ansiosa de o começar a ler…

Terminei com “O cavaleiro da Águia” de Álvaro de Campos, comprado num alfarrabista, quase novo e por 5 €. Tenho quase a certeza que mais ninguém decidiu voltar a publicar este autor depois do fecho da Difel, o que é uma pena. E por falar neles, as minha suspeitas confirmaram-se, procurei pelos livros de Amin Maalouf (os olhos de alguns alfarrabistas brilharam quando disse o nome dele…) mas o pouco que havia era caro… mais outro que ficou sem editora portuguesa e que não merecia… Vamos ver o que vão conseguindo…

Para o ano há mais, espero. E espero também conseguir ler tudo o que comprei este ano até lá 😉

DIFEL Fechou

Sábado à noite fui à Feira do Livro, este ano mais cedo do que o habitual.

Primeiro não gostei da data… Estava demasiado frio para a Feira do Livro que sempre lembra agradáveis noites de Verão. Depois, os novos stands dos grandes grupos editoriais, a descaracterizar o ambiente tão típico de “mercado” de livros, fazendo lembrar um qualquer expositor da FIL que poderia ser de um artigo qualquer (o da Babel então era deveras assustador…). Por fim, numa necessidade desesperada de aquecer a alma procurei pelo stand da DIFEL. Procurei, procurei… Pedi indicações na Antígona onde simpaticamente me indicaram o stand da apel e eis que se revela: a DIFEL fechou. Puf. Já não existe. E o meu pequeno coraçãozinho partiu-se e o chão fugiu debaixo dos meus pés…

Passo a explicar. A DIFEL tinha um catálogo absolutamente perfeito. Revia-me praticamente em todas as obras. Foi na DIFEL que mergulhei nas “Brumas de Avalon”, viajei pelas fantasias de Isabel Allende, deslumbrei-me com Richard Zimler e vibrei com Umberto Eco. Todas as obras escolhidas partilhavam encantamento, fantasia, história e cultura. Eram livros inteligentes e cativantes, escolhidos a dedo. Esteticamente, os livros caracterizavam-se por folhas, que ainda novas, já apresentavam um tom amarelado, como se encerrassem já em si anos e anos de histórias, o tamanho de letra era perfeito: pequeno, como eu prefiro, mas não demasiado, ao ponto de me magoar os olhos. Das capas saliento a mais bonita que vi até hoje: a de “Meia-noite ou o Principio do Mundo” de Richard Zimler…

Então e agora? O que vai acontecer? Sei que Richard Zimler já era publicado por outra editora, e disseram-me que Umberto Eco também foi engolido por um dos gigantes, mas, e o resto???? Colleen McCullough, Fernando Campos, Sue Townsend… Para os estrangeiros, será que só os poderei ler em inglês??? E Amin Maalouf que tinha planeado como “escritor descoberta” para este ano???

Estou deprimida…

P.S.: A Fenda também já não aparece no site da Feira, por isso cheira-me que também fechou… Sobra a Antígona, Assírio & Alvim, Relógio D’água, Tinta da China… Mas por quanto tempo? E o mais enervante é que nem dá para sabotar compras nos Grandes Grupos Editoriais, afinal, entre livros embrulhados em tule e outras pirosices, a verdade é que existem Putzier’s e Prémios Nobel…

*suspiro*

Feira do livro 2009

Embora venha um pouco fora de prazo, não podia deixar de comentar por aqui a minha ida à Feira do Livro de Lisboa.

A primeira diferença em relação aos anos anteriores foi o facto de, como tenho de trabalhar durante a semana, ter ido apenas duas vezes e ao fim de semana, ao contrário dos outros anos em que ia várias vezes sempre durante a semana. Descobri que a feira ao fim de semana é o caos, com muita gente, muitos carrinhos de bebe a atrapalhar o caminho e livreiros apressados… também a alteração do calendário não foi particularmente positiva, quase não me apercebi que ia acontecer e fiquei com a sensação que chegou ao fim muito mais depressa…

Em relação a compras, rendeu como sempre (excepto para a minha carteira…).

A primeira aquisição foi “A herança do vazio” de Kiran Desai, vencedor do Man Booker Prize em 2006 e que estava na minha lista de compras desde esse ano.

Depois passei pela tinta da china e comprei “O Japão é um lugar estranho” de Peter Carey, também ele vencedor de dois Man Booker Prize.

Comprei também um volume de Zits e outro da Mafalda para preencher a minha falta de BD na minha casa nova, uma vez que na casa dos meus pais a banda desenhada era praticamente toda da minha irmã.

O do zits já li todo e para variar adorei. Gostava que o meu scanner funcionasse para por aqui as minhas tiras preferidas, mas por enquanto não é possível…

Há duas editoras onde vou todos os anos obrigatoriamente e onde adquiro sempre pelo menos um livro: a Difel e a Fenda, a primeira pela selecção perfeita de autores, a segunda pela originalidade das obras. Este ano infelizmente não comprei nada na Fenda porque o livro que queria, “Super naif”, estava demasiado caro e o dinheiro começava a faltar, na segunda decidi experimentar uma nova autora, Elizabeth Peters com “A maldição dos faraós”. Como o nome sugere, este é um livro sobre suspense e mistério tendo como pando de fundo a escavação de um túmulo egípcio nos finais do século XIX.

Apesar de não gostar dos stands e não concordar com a filosofia de vendas, tive de passar pela Leya, porque apesar de tudo, ainda têm autores que me interessam. Comprei “A sétima porta” de Richard Zimler, um dos meus autores preferidos. O livro estava muito barato e só quando cheguei a casa percebi porquê, a contra-capa estava descolada e as folhas a soltarem-se. Felizmente um bocadinho de bricolage do meu namorado resolveu

Por fim, gastei os meus últimos trocos em dois álbuns para finalmente por alguma ordem na minha colecção de selos. De bónus recebi vários selos de oferta o que é sempre bom 🙂

Feira do Livro de Lisboa 2008

Este foi um fim de semana em cheio, finalmente consegui ir à feira-do-livro, ainda por cima dois dias seguidos 😀

No primeiro dia, a indecisão entre o Orlando Furioso na Cavalo de Ferro e o Dom Quixote na Relógio d’Água ia fazendo-me sair da feira de mãos a abanar… Safou-me estarem (na Casa das letras se não me engano) três livros do Chuck Palahniuk a 5€ cada, comprei o Asfixia e o Lullaby, um para oferecer ao namorado da minha irmã e outro para ela própria. Para quem não sabe, Chuck Palahniuk escreveu o livro que deu origem ao filme Fight Club, um filme que à partida não dava nada por ele e depois de o ver fiquei completamente viciada. Palahniuk é um génio, dotado de um sarcasmo mordaz e acutilante e de um humor negro, muito negro, ao qual é impossível não reagir. O seu único defeito é que toda a sua genialidade é orientada para o lado negro da vida, levada por anti-heróis, que vivem à margem da sociedade ou à custa desta, sub-produtos de um mundo decadente, levando por vezes esta decadência aos extremos, ao ponto de aquando da leitura do seu ultimo (e também mais polémico) livro em publico, várias pessoas tiveram de sair da sala verdadeiramente incomodadas (pelo menos fui o que li algures). De qualquer maneira, e aparte tudo isto, aconselho vivamente que se atrevam a lê-lo porque vale realmente a pena.

O segundo dia foi mais rentável para o meu lado. Começou logo com um autografo do autor Fernando Campos, de quem estou a ler “A sala das perguntas” e estou a adorar, um verdadeiro Umberto Eco à portuguesa, embora não no sentido negativo da imitação barata, mas na perspectiva do romance histórico, que transpira cultura e conhecimento, e que simplesmente nos deixa fascinados… Voltando ao autografo, gostaria de ter ficado um pouco a falar com o escritor (apesar da sua avançada idade) no entanto haviam mais pessoas na fila e alem disso voltou a acontecer aquele meu problemazito de bloquear mentalmente sempre que falo com um escritor…

Depois disto passei pelo stand da Fenda, onde estavam também representadas mais duas pequenas editoras, a 90º e outra de que não me recordo o nome. Fiquei um pouco à conversa com a editora da 90º, uma espanhola muito simpática que se decidiu aventurar no mercado editorial português, juntamente com uma amiga francesa, e com uma óptima ideia na manga, publicar livros de literatura mas relacionados com pintura, cinema ou outras formas de arte… acabei por comprar “O meu irmão – Theo e Vincent Van Gogh”, de Judith Perrignon, um livro baseada nas cartas trocadas entre estes dois irmãos, afectados pela loucura e bastante inter-dependentes.

Passei também pela Antígona e na caixa das promoções, acabei por me render a “Os Piratas” de Gilles Lapouge (livro que já me tinha chamado a atenção noutra feira do livro por sentir alguma curiosidade sobre o tema) e ainda “México Insurrecto”, um livro que abri ao acaso e gostei do que li, o relato de um jornalista que acompanhou na própria pele a revolução mexicana, no inicio do século XX.

Terminei as minhas compras na “Casa das letras”, onde comprei “Em busca do Carneiro Selvagem” de Haruki Murakami, um escritor muito popular no momento e de quem ainda não li nada. Escolhi este titulo apenas por ser o mais barato, assim se me arrepender o estrago não é assim tão grande :p

Agora quanto à feira no geral, lá estavam os pavilhões modernos da polémica Leya que na minha opinião descaracterizam completamente a feira, aproximando-se de um qualquer stand pré-formatado de uma fil ou qualquer outra feira, muito longe dos velhinhos pavilhões do Parque Eduardo VII, onde se compram livros como vegetais ou flores numa feira… No entanto os pequenos editores também têm as suas estratégias de marketing, a Casa das Letras, por exemplo, oferecia pipocas pelos livros comprados … também achei boa ideia realizar a transmissão em ecrã gigante do jogo de Portugal no Parque, nesse dia a feira encheu e talvez publico que não estaria habituado a participar neste evento tenha mesmo comprado alguns livros… Outra coisa que achei de um encanto sublime foi ter visto uma professora com meia de dúzia de alunos de uma escola certamente de algum bairro degradado da capital, em visita de estudo à feira, achei tão inspirador e tão à “Mentes Perigosas” (o filme)… fiquei curiosa em saber se de entre aqueles alunos rebeldes, algum ficou com o bichinho dos livros depois desse dia…

Quanto a mim só me resta esperar mais um ano, para poder voltar àquele espaço tão especial, onde me sinto sempre tão bem…

Feira do Livro de Lisboa 2008

Se quiserem saber um pouco sobre a polémica que todos os anos assombra o início da Feira do Livro de Lisboa e que este ano conseguiu mesmo atrasar uns dias a sua inauguração dêem uma vista de olhos neste post.

Para além do que é referido no post, deve-se acrescentar os problemas entre os apoios (financeiros) da Câmara de Lisboa e os desejos dos participantes da feira, lutas de poder entre quem manda o quê no evento e ainda questões mais “filosóficas” sobre o que deve ser a feira do livro e como cativar mais público…

Entre estas pequenas guerrilhas, só espero que não acabem de vez com este evento já tão característico da cidade de Lisboa…

Segunda, terceira e quarta ídas à feira do livro …

Resultado, perdi a cabeça e ultrapassei largamente o orçamento que tinha estipulado, coisa que me irrita profundamente, consigo ser extremamente poupada em tudo, menos no que toca a livros e concertos, os meus calcanhares de Aquiles… O que vale é que a partir de hoje terminou…

Mas foram todos boas compras, dois como livro do dia e o terceiro, com desconto do livro do dia mesmo não o sendo (mais uma vez graças aos meus poderes de negociação :p )

Comprei “O retrato de Dorian Gray” de Oscar Wilde da editora Relógio D’Água ; “O Antropólogo Inocente” de Nigel Barley, o qual descobri no blog sismógrafo, cuja descrição me fez ficar com vontade de o comprar e ainda o “1001 livros para ler antes de morrer”, não propriamente para seguir à letra mas pelas ilustrações e informações extras sobre os livros da lista, como já aqui antes referi num post. Da lista já li 22 livros e tenho cá em casa outros 7, o que pelo menos mostra que as minhas preferências literárias não se conjugam assim tanto com a lista, não deixando esta de ter entradas bastante interessantes, sendo outras um pouco mais discutíveis…

De qualquer maneira, acho que o ponto alto da feira foi a oportunidade de ter o livro “Meia-Noite ou O Princípio do Mundo” autografado pelo próprio Richard Zimler, definitivamente um dos meus escritores preferidos, que ao vivo tem a mesma simplicidade e simpatia que revela nas entrevistas que já tinha visto na TV.
Foi excelente conhecer alguém que admiro pela sua escrita, alias, acho sempre estranho conhecer escritores de que gosto particularmente, é que o acto de escrever é, na minha opinião, algo de muito pessoal, e olhar para alguém e pensar em todas as coisas fantásticas que partiram daquela mente e depois descobrir que essas pessoas são no fundo tão simples e autênticas, chega a ser desconcertante…

Alem deste autografo, ainda consegui o de José Rodrigues dos Santos, uma surpresa para os meus pais :p Curioso foi a fila para autógrafos deste autor ser substancialmente maior do que para qualquer outro, incluindo o nosso premio Nobel Saramago… enfim, mais uma vez o poder da televisão…

Finalmente consegui ir à Feira do Livro!!!

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É sempre bom sair do metro e ver as barraquinhas pelo Parque Eduardo VII acima, com o cheiro a farturas no ar e a perspectiva de uma tarde passada entre livros…

Demorou mas acho que escolhi bem o dia: nem demasiado frio, nem demasiado calor, uma feira sem estar deprimentemente vazia nem caoticamente cheia e pronto, ir sozinha tem as suas vantagens, posso demorar o tempo que quero, ver tudo ao pormenor, andar para a frente e para trás vezes sem conta…

De inicio a feira estava a deixar-me um pouco desapontada, não sei se é de eu ter um especial olho para pechinchas e acabar sempre por comprar os livros a preços inferiores aos praticados na maioria das lojas, mas estava com a sensação de que tudo estava demasiado caro, o preço dos livros puxava sempre para cima de 10E e comecei a sentir-me frustrada. Além disso, ao fim de alguns anos, passa-se a conhecer as editoras, e antes de olhar para as bancas, quase que podia adivinhar o que ia encontrar… Ainda assim, não deixa de ser fantástica, a sensação de estar num jardim onde existe uma feira que em vez de vegetais e peixe, tem as bancas cheias de livros, que podemos tocar, desfolhar e sentir o seu cheiro, demorando-nos, com todas as capas disputando a nossa atenção…

Voltando ás compras, acabei por trazer só dois livros (pelo menos desta vez :p) mas apesar de os considerar excelentes compras, limitaram financeiramente as minhas próximas idas a feira…
O primeiro que comprei foi “A sala das perguntas” de Fernando Campos, no qual tive direito a um desconto especial, porque o rapaz da barraquinha engraçou comigo (ás vezes é tão bom ser rapariga…), acabando por ficar a 10E (menos 7E que o preço normal e menos 3E que o preço de feira). Este chegou para me deixar um sorriso gigantesco na cara, andava à uma eternidade para ler qualquer coisa deste autor mas custava dar-me tanto dinheiro por uma coisa que não tinha a certeza se iria gostar… Agora estou deserta de o ler :p

O segundo comprei como livro do dia a 12E e foi um impulso: o clássico “Moby Dick” de Herman Melville, um livro que não estava a pensar comprar, mas que achei que estava a um bom preço e com uma encadernação engraçada, da editora Relógio D’Água. Para alem disso, dei umas espreitadelas ao conteúdo e gostei das pequenas frases que li, especialmente da famosa frase inicial “Tratem-me por Ismael.(…)”.

Posso dizer que foi um dia produtivo (talvez não tanto como nos outros anos mas ainda agora estamos no inicio) que acabou em grande com uma fartura quentinha encharcada em açúcar e canela :p Uma tarde perfeita…

Feira do Livro de Lisboa

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Para os mais distraídos, hoje teve inicio a feira do Livro de Lisboa.

Infelizmente não pude passar por lá, mas assim que o fizer, deixo a minha opinião por aqui…

Um conselho, vão dando uma vista de olhos todos os dias pelo site da feira e vejam quais são os livros do dia. Se houver algum da vossa lista de compras, aproveitem e despendam meia horita para o ir buscar. As maiores pechinchas que consegui na feira foram desta maneira, os livros do dia costumam ter descontos realmente bons e como a feira está aberta até as 24h, a desculpa de não haver tempo deixa de funcionar :p

“Feira da Primavera dos Livros” no Mercado da Ribeira

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“Como já vem sendo hábito, o Mercado da Ribeira, recebe a Feira da Primavera dos Livros. A máxima “Descontos máximos / Preços mínimos” serve de mote aquele que é já considerado o maior evento livreiro de desconto, promoção e saldo que se realiza em Lisboa, desta vez, de 23 de Março a 15 de Abril.

Lá vais encontrar livros novos, manuseados e antigos, das mais variadas temáticas e editoras, todos com descontos entre os 20 e os 80%.

Paralelamente à Feira do Livro, e enquanto folheias um ou outro livro que já tenhas comprado, podes ver a exposição e venda de serigrafias de Manuel Cargaleiro e Guilherme Parente, entre outros artistas.

Mas ainda há mais! Todos os dias, entre as 10h e às 20h, vai haver música e animação no Mercado, uma diversificada oferta de vinhos portugueses e de artesanato e o Bar Café e Restaurante em pleno funcionamento para poderes fazer uma pausa enquanto visitas a Feira de uma ponta à outra!”

in Lx Jovem

“VII Feira do livro Manuseado” na Praça da Ribeira

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Milhares de livros, “alguns já sem espaço nas livrarias” e “alguns títulos raros” estão disponíveis a partir de hoje [16 de Março] na Praça da Figueira, em Lisboa, no âmbito da VII Feira do livro Manuseado.

José Pedro Soares, da organização, diz que a escolha do local justifica-se “por uma questão de maior espaço para a circulação”. A feira prolonga-se até 8 de Abril e vai contar com “um espaço especial para a olisipografia”, ou seja, edições ligadas a Lisboa.

“A feira, por um lado, é uma forma de escoar as prateleiras das livrarias que têm um espaço limitado e também de vender livros com pequenos danos causados pela exposição ao sol ou a acidentes de manuseamento.”

O certame reúne milhares de títulos de mais de 50 editoras, além de instituições como a Assembleia da República, Sociedade Histórica da Independência de Portugal ou o Instituto Jean Piaget.

in jornal Metro, Edição Lisboa, sexta-feira, 16 de Março de 2007, ano 4, nº 497

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